quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Às sombras do ocultismo: seus símbolos

O ocultismo por definição têm como objetivo buscar entender o que se está oculto aos homens, mas para fazer isso os ocultistas ocultam suas práticas a esses mesmos homens. Como diria Jorge Ben Jor em sua canção: "Eles são discretos e silenciosos." "Moram bem longe das pessoas".

Talvez nos séculos passados os ocultistas realmente se ocultavam totalmente da sociedade, com medo das represarias que certamente viriam sobre tais práticas, mesmo as de alquimistas que ajudaram no desenvolvimento da ciência como ela é hoje.  A Igreja que condenava perdeu sua força e os movimentos que priorizavam o conhecimento científico trouxe os praticantes dessas atividades, que até então se escondiam, para o meio social e intelectual.

Os símbolos que são característicos dos praticantes de magia se enraizaram em nossa cultura. Hoje tudo está travestido para nós, mas os significados esotéricos e ocultistas de tais símbolos sagrados permanecem os mesmos para os praticantes.

O que temos hoje são duas perspectivas para os símbolos: a científica e a senso comum; a concreta e a especulativa; a real e a sombra. Tomemos por base o que talvez seja o mais comum dos símbolos. Quem nunca ouviu falar na Estrela de Davi? Ou Hexagrama? É muito comum vermos as pessoas diferenciar o chamado Selo de Salomão com o que chamam de Estrela de Davi, isso principalmente dentro do meio cristão. (Ver: Igreja Quadrangular e o hexagrama)

A diferenciação que fazem é "uma é sobreposta e outra é entrelaçada". Aqui notamos uma coisa muito importante, a presença de uma 'antítese' para o símbolo, essa antítese bloqueia a real percepção de seu significado. Normalmente um símbolo antítese é a inversão em 180 graus de um símbolo inaugural, porém ao se inverter uma estrela de seis pontas em 180 graus continua da mesma maneira. Daí a polaridade criada foi sobreposta X entrelaçada. 


A verdade é que não há diferença entre a estrela ser entrelaçada ou sobreposta. Pois mesmo a entrelaçada será sempre uma sobreposta mais sofisticada. Assim como se projetarmos uma estrela entrelaçada em um plano obteremos como sombra a sobreposta. A diferença está nos níveis.

E se falamos em níveis falamos em Platão. E assim como no mito da caverna em que a sombra projetada entretinha os seus moradores que nada sabiam da forma original, assim são os que veem de forma superficial os símbolos que nada tem a ver com a fé em Cristo. 

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