domingo, 15 de dezembro de 2013

A revolução tecno-científica: da interação com o macrocosmo ao microcosmo

A Revolução Técnico-científica-informacional ou Terceira Revolução Industrial ocorreu na segunda metade do século XX com a chegada de inúmeras inovações tecnológicas. Como um reflexo direto dessa revolução temos hoje os dispositivos móveis, tais como tabletes e smartphones, cuja a interação com estes se dá de modo a fazer com que a tecnologia nessa era passasse a desempenhar uma papel de extensão do mundo particular (particular até certo ponto) do usuário, ou seja, podemos dizer que essa nova relação desenvolve o envolvimento do homem para com o seu microcosmo, quando este se transmuta para a interface desses aparelhos.

Antes que ocorresse tal revolução, a tecnologia parecia estar entre nós para que explorássemos o macrocosmo, algo que podemos perceber no fato de pouco antes dessa revolução ganhar gás, mais precisamente no ano de 1969, o homem teria chegado à Lua. A expectativa de desvendar os mistérios do universo estava à flor da pele nos ser humano, isso inspirou o nosso imaginário de um futuro altamente tecnológico em que poderíamos usufruir de toda sorte de ferramentas que nos proporcionaria uma maior interação com o meio, tanto na relação homem/homem e homem/natureza.

Mas o que vemos hoje é um pouco diferente do que se imaginava, a interação que vemos não se dá em um mundo real virtualizado, mas em um mundo virtual que é tido como real. Essa virada na polaridade da situação estaria de acordo com os planos de ordem espiritual superior que estariam sendo o pivô para o desenvolvimento da humanidade, para que essa ingresse na comunidade planetária. Traduzindo, esse é um passo importante para que se aceite de fato uma divindade neo-pagã no âmbito tecnológico e seus espíritos guias, em que a divindade pela necessidade da materialização que hoje o "crente" pede estaria no campo do macrocosmo, no visível, como a tecnologia Blue Beam. E seus espíritos guias dando-se através da interação com o virtual, pois nele o ser humano consegue suprir suas carências emocionais e se ver preso a consulta desses em todas as áreas da sua vida. Nesse caso tais dispositivos seriam os daimons do século XXI, sendo aquilo que se está entre deus e o homem e proporcionando essa ligação, principalmente se surgir a necessidade de identificação humana para com a comunidade planetária, em que seria preciso todos os habitantes da terra portar um símbolo altamente sofisticado tecnologicamente.

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