sábado, 17 de maio de 2014

A sensibilidade de Cristo ao indivíduo e o coletivismo da justiça materialista

O chamado "reino de deus na terra" que tanto querem implantar à força, possui características que mais se assemelham à noção do messianismo judaico, como mostrei aqui, do que a noção de Reino que Jesus havia anunciado. Jesus Cristo veio revelar uma realidade na qual a necessidade de transformação individual era muito mais importante que a ação de uma elite que agia em nome do coletivo. Para Cristo, o coletivo (igreja) era o somatório das individualidades. Porém, estão tentando levantar uma igreja de sete cabeças, para que se produza chifres nelas, chifres que estariam no topo e que guiariam os demais.

Jesus Cristo não tomou atitudes coletivas, mesmo seguido de multidões  e um de seus milagres mais conhecidos ser a da multiplicação de alimentos ― Cristo era sensível à individualidade sincera,  "Quem tocou nas Minhas vestes?" (Marcos 5:30b). E essa foi uma das razões pela qual foi assassinadoA ideia do messias revolucionário, o Robin-Hood que tiraria dos ricos e daria aos pobres, não existiu; ao invés dele, veio Aquele que disse a cada um o que deveria ser feito para que a justiça existisse.

A profecia de Jesus não é material ou temporal mas nos garante a companhia do Pai pela eternidade por meio transformação espiritual individual conduzida pelo espirito santo, jamais uma salvação coletiva guiada por uma "elite de iluminados", ou mesmo por uma ação divina extraordinária como querem crer os que defendem o "derramamento do espírito", convertendo a todos simultaneamente e restabelecendo o paraíso na terra. 

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